Discretas, porém fundamentais para o bom funcionamento de um móvel, as dobradiças são peça-chave para que um projeto seja executado com precisão e satisfaça os anseios do cliente. Escolher as dobradiças corretamente resulta em economia de tempo e dinheiro no processo, pois caso a seleção seja equivocada, há grandes possibilidades de o trabalho precisar ser refeito. Assim, a predileção correta deste item se torna imprescindível. Diversos fatores precisam ser levados em consideração antes da tomada de decisão pelo modelo mais indicado para utilização no projeto, tais como o tipo de instalação e o material de fabricação. Antes de decidir o modelo ideal – dentre os mais variados disponíveis – é preciso entender as pretensões do cliente, tanto em termos de funcionalidade, quanto em capacidade de investimento. “Há quatro características que devem ser levadas em consideração antes da escolha: aplicação, resistência, estilo e facilidade de instalação. A resistência é fundamental, já que a peça deve suportar o peso da porta, de forma a evitar possíveis desalinhamentos; o visual deve estar em harmonia com o design da peça pois, apesar de pequenas, as dobradiças ficam expostas, por isso não deve haver contraste com o móvel que fique em desacordo e impacte negativamente; e, por fim, quanto mais prática for a instalação, mais rápida será a finalização de todo o processo”, explica o professor do curso de marcenaria do SENAI, Gabriel Miranda Há de se pensar, também, nos diferentes ângulos de abertura que são possíveis de se aplicar ao projeto. Em geral, as dobradiças possuem 90 graus de angulação quando fechadas, com abertura entre 95 e 110 graus. Porém, de acordo com cada espaço, há peças com possibilidade de abertura diferenciada e que são mais indicadas para melhor aproveitamento do espaço. Nesse sentido, entre as alternativas disponíveis, destaque para a dobradiça “ângulo cego”, que é aplicada sobre um batente e utilizada geralmente quando a porta do armário está localizada muito próxima da parede. Por sua vez, a dobradiça 45 graus é indicada para projetos em espaços pouco utilizados, os chamados “cantos mortos” e aplicada como forma de ampliar o aproveitamento do espaço. Já a dobradiça -25 graus é indicada para armários de canto de parede e, por fim, há ainda a dobradiça de abertura automática, indicada para ambientes que dispensam o uso de puxadores. Após a escolha, defina com precisão os pontos de aplicação da dobradiça, detalhando especificações importantes como altura, espessura e peso da porta, entre outros detalhes. “A quantidade de dobradiças utilizadas e os pontos corretos de fixação irão interferir na resistência da instalação e na longevidade de alinhamento da peça”, alerta Gabriel Miranda. O custo-benefício é outro aspecto que pesa no momento da escolha, ainda assim, quem opta por ferragens de boa qualidade, acaba obtendo uma garantia superior em relação à qualidade do produto final e uma durabilidade maior quanto ao uso, vantagens que transmitem maior confiança a quem está adquirindo a peça. A FGVTN Brasil possui a maior linha de corrediças e dobradiças do mercado, além de diversos acessórios e ferragens para móveis. As novas linhas do produto que estão sendo disponibilizadas pela empresa ao mercado são: Click Slow Calço 3D e Click Slow Reta 155° Zero PR, atendendo grande parte dos projetos e agradando em cheio os profissionais que prezam pela qualidade do material. “A primeira opção conta com diversos modelos, tais como: reta, curva, alta e modelos angulares, com um calço diferenciado, onde o cliente dispõe de maiores opções de ajustes com o calço 3D. Já a segunda opção possui uma abertura maior e, por isso, é indicada para projetos que necessitam deixar as gavetas livres, por exemplo”, explica a coordenadora de marketing da empresa, Tatiana Burigo. Outra opção interessante disponível no mercado é a linha de dobradiças MADESIM. “Hoje trabalhamos com dobradiças de 35mm convencionais e dobradiças de 35mm com amortecedor. Está em nosso escopo trazer mais opções e aumentar os itens dentro da família que já temos, porém, as restrições impostas pela pandemia de COVID-19 deram uma travada nestas negociações. O mais importante é a garantia de qualidade, comprovada ao longo dos cinco anos da operação, através do relato de muitos dos nossos parceiros que utilizam o produto”, garante Juliano Venturini, da MADESIM. Dentre outras dicas importantes, atenção para a limpeza das dobradiças. Não use produtos químicos como solventes, aguarrás, abrasivos ou polidores, pois eles podem danificar o acabamento da peça e causar oxidação. Utilize sempre uma flanela umedecida com água e, depois, uma outra seca e limpa. Por fim, em caso de dúvidas sobre a escolha correta, solicite sempre o auxílio do fabricante, ninguém melhor do que ele para tirar todas as suas dúvidas e ajudá-lo na execução de um projeto perfeito!
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